Programa Disciplina EDC Vamos contar outra vez? Oficina de Contação de Histórias
Programa de Curso |
Disciplina | EDC Vamos contar outra vez? Oficina de contação de história |
Curso | Pedagogia |
Carga Horária | 68 horas |
Natureza | Optativa |
Módulo | 25 alunos |
Professora | Mary de Andrade Arapiraca e Kelly Cristine Ribeiro |
Ementa |
A palavra oral (fundamentos históricos e culturais); a estética do texto oral; a arte de contar histórias: corpo e voz do/a contador/a de histórias; memória e repertório; usos e possibilidades em espaços de educação formal e não formal. |
Conteúdo |
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Objetivos |
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Metodologia |
No tratamento teórico-metodológico:
Na prática da contação de histórias:
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Cronograma de Encontros | ||
AULA |
DATA |
TEMA |
01 | 06/03/2012 | Primeiras palavras: histórias das chegadas Apresentação do grupo, discussão do plano de disciplina, estabelecimento de acordos, etc. |
02 | 13/03/2012 | No princípio era o verbo, no princípio era a palavra A sociedade de tradição oral. Transmissão e educação na sociedade de tradição oral. Rememoração de contos, causos, histórias e canções da infância. – Base teórica: Gislayne A Matos. |
03 | 20/03/2012 | A palavra, memória viva da África A força da palavra na sociedade da tradição oral. Repertório e funções da palavra oral na sociedade oral. Noções preliminares de estrutura narrativa. – Base teórica: Amadou Hampatê Bá e Gislayne A Matos. |
04 | 27/03/2012 | A estética do texto oral Marcas da oralidade na construção textual. Coerência do texto de tradição oral: o esqueleto do conto. Aprofundamento na estrutura narrativa. Pesquisa de repertório. – Base teórica: Ingedore Koch. |
05 | 03/04/2012 | Formas contemporâneas de narrar Textos autorais. Contando de cor e com elementos. Contar para a formação de leitores. CONVIDADA: LUCIENE SANTOS |
06 | 10/04/2012 | Ruptura na tradição: janela para a contemporaneidade O que a tradição e a contemporaneidade aportam para o conto. Repertório cultural e imaginário: a carne do conto. Elementos da contação de histórias: tecendo o texto e corpo. – Base teórica: Francisco Assis lima e K. Ribeiro |
07 | 17/04/2012 | Histórias cantadas Repertório musical. Inserção de elementos musicais na narrativa e outras experimentações. CONVIDADO: EUDES CUNHA |
08 | 24/04/2012 | Contar histórias: estudo, prática e reflexão O/a contador/a de histórias. Voz, corpo, estilo pessoal. – Base teórica: Walter Benjamin |
09 | 08/05/2012 | Contar histórias: estudo, prática e reflexão Oficina. Reconhecimento e consolidação do repertório. |
10 | 15/05/2012 | Atividade de campo Contadores em espaços formais e não formais de educação. |
11 | 22/05/2012 | Histórias das histórias Efeitos de sentidos das histórias contadas em espaços de Educação Formal e não Formal. Trocas e feedbacks. Usos e possibilidades dos contos em sala de aula. – Base teórica: Regina Machado e Gislayne A Matos |
12 | 29/05/2012 | As histórias invadem a Biblioteca Monteiro Lobato Encontro preparatório para segunda atividade de campo. Visita de campo à Biblioteca Monteiro Lobato – espaço de ensaios e estruturação de cenário. |
13 | 05/06/2012 | As histórias invadem a Biblioteca Monteiro Lobato Rodas de histórias na Biblioteca Monteiro Lobato. |
14 | 12/06/2012 | Sintetizando idéias Refazendo o percurso. Preparação para o seminário. CONVIDADA: LUCIENE SANTOS |
15 | 19/06/2012 | História das histórias Encontro de sentidos (retomada das histórias e sensações vivenciadas nas atividades de campo). Organização do seminário. |
16 | 26/06/2012 | Seminário: refazendo o laço entre a teoria e a prática Tessitura entre teóricos e práticas apresentados a partir das experiências dos alunos-contadores. |
17 | 03/07/2012 | Encontro de avaliação da oficina “O conto respondeu, eu me calo…”. Confraternização: Banquete de Histórias. |
Avaliação |
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Bibliografia Básica |
ARAÚJO, Liane, ARAPIRACA, Mary (org). Textos da Tradição Oral na Alfabetização. Salvador: EDUFBA, 2011.
BENJAMIN, W. O narrador – Considerações sobre a Obra de Nikolai Leskov. In Obras Escolhidas. São Paulo: Editora Brasiliense, 2008, p. 197-221. HAMPATÊ BÁ, Amadou. A tradição viva. In: História Geral da África I, Metodologia e pré-história da África. Págs 167-212. Editado por Joseph Ki-Zerbo, 2ª Ed. Brasília, UNESCO, 2010. KOCH, Ingedore. O texto e a construção dos sentidos. 10ed. São Paulo: Contexto, 2011. LIMA, Francisco Assis de Sousa. Conto Popular e Comunidade Narrativa. 2ª. São Paulo: Terceira Margem; Recife, Editora Massangana, 2005. MACHADO, Regina. Acordais: Fundamentos teórico poético da arte de contar histórias. São Paulo: DCL, 2004. MATOS, Gislayne Avelar, SORSY, Inno. O ofício do contador de histórias. São Paulo: Martins Fontes, 2005. MATOS, Gislayne Avelar. A palavra do contador de histórias: sua dimensão educativa na contemporaneidade. São Paulo: Martins Fontes, 2005. RIBEIRO, K. Deslegitimação da fala dos contadores de histórias tradicionais. Publicado nos anais do IX Jogo do Livro/III Fórum Íbero-americano de Letramentos e Aprendizagem. UFMG. Belo Horizonte. 2011. |
Bibliografia Complementar |
BUSATTO, Cléo. A Arte de Contar Histórias no século XXI. Rio de Janeiro,Editora Vozes, 2006BOBBIO, Norberto. O Tempo da Memória. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
COELHO, Betty. Contar historias: uma arte sem idade. São Paulo, 2002. Editora Àtica. DEWEY, John. “Pedagogos y Pedagogías”. In: Revista: Educación Hoy [Bogotá, D. C., Colombia] Revista dela Confederación Interamericana de Educación Católica, CIEC. Nº…(91-102). 2003. Tradução de Luis Ernesto Solano Gutiérrez. ESTÉS, Clarissa Pinkola. O dom da história: uma fábula sobre o que é suficiente. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. TAHAN, Malba. A Arte de Ler e Contar Histórias. Rio de Janeiro: Conquista. 1961. |